segunda-feira, junho 10, 2013

A Coisa.

Você sabe quem eu sou,até quando seu pensamento diz : ''Não tem nada ali''. Lá no fundo você sabe que tem. E você está certo disso. Eu sou o medo que você tem de levantar de madrugada, até pra pegar um simples copo d'água, ir ao banheiro. Eu sou o medo que você tem do canto escuro do seu quarto. Eu sou o calafrio que você sente na espinha. Adoro brincar com você. Eu fico te observando, o tempo todo. Quando você está no banheiro, quando está na escola, eu sempre vou com você. Você nem nota minha presença, mas no fundo sabe que eu estou lá. Estou à todo momento com você... Sabe ? Adoro me divertir, passando meus dedos em sua espinha, criando o seu calafrio! Eu só quero deixar uma coisa bem clara: EU TE OBSERVO TODO O TEMPO!
Até agora, sabe? No momento eu te vejo. E você está aí, na frente de seu computador, lendo um conto de terror em um blog estúpido! Sim, até dormindo, eu estou sempre aí... Te observando. Acho que você está com sede, não é ? Vá à sua cozinha pegar um copo d'água... Com certeza eu vou estar lá. Te vejo em breve, talvez no seu quarto.
Este sou eu!

segunda-feira, agosto 13, 2012

O Prisioneiro




Tenho mofado em minha cela nessa penitenciaria imunda por vinte e dois anos. Hoje escrevo essa carta porque sinto que a vida em meu corpo esta desaparecendo e sinto necessidade não somente de confessar meus pecados, mas também de alertar a quem essa carta possa chegar sobre os perigos sobrenaturais que são terrivelmente ignorados por todos. Especialmente agora, nesse mundo de tecnologia tão avançada, as pessoas não têm mais tempo para enxergar o que está ao seu redor, ou até mesmo olhar as estrelas. Todos estão muito ocupados com as coisas que pouco lhes deveria importar.

Mas vamos aos fatos abomináveis de minha vida antes que eu perca sua atenção. O ano era o de 1982, eu era jovem, tinha somente 24 anos, trabalhador, honesto e suficientemente simpático para não me faltarem moças para cortejar. Era morador de uma cidadezinha miserável no sul do país, a qual o nome não revelarei.

Estava frio quando eu acordei de madrugada, estava sentindo uma sensação estranha, como se alguém estivesse me observando. Liguei a luz do abajur que ficava em cima do criado mudo ao lado de minha cama e olhei em volta. Tudo parecia normal, mas aquele sentimento estranho persistia. Tentei lembrar se estava tendo um pesadelo, mas tinha certeza que não. Apaguei a luz e voltei a dormir.

Nas noites que se seguiram o mesmo acontecia, eu acordava e a sensação de que havia alguém comigo ficava cada vez mais forte. Eu comentei com minha pobre mãe sobre o que estava acontecendo.

“Isso é sua imaginação.” Dizia ela.

Depois de algumas semanas eu já estava acostumado com aquilo e nem me incomodava mais, eu acordava no meio da noite e voltava a dormir sem me preocupar. Esse foi meu erro, ignorar o que não poderia ser ignorado.

Meus amigos e familiares começaram a reclamar do meu comportamento, diziam que eu andava nervoso, violento e sempre pronto para atirar palavras ásperas a eles. Eu sempre dava a desculpa de não estar dormindo bem, dizia que aquilo estava me matando e me tirando do sério, aliás, todos sabem como dormir mal pode afetar nosso comportamento.

Mas aquele sentimento bizarro começou a piorar. Então houve a primeira ocasião onde eu tive a certeza de que aquilo não era só impressão minha e que realmente alguém, ou algo, estava comigo durante as noites. Abri meus olhos, mas não podia me mover, tentei de todas as formas levantar ou gritar, mas meu corpo não obedecia aos meus comandos. Foi então que olhei com terror para um canto do quarto e vi o que parecia ser uma pessoa, não desse mundo tinha certeza, pois era somente uma sombra esfumaçada que ali se apresentava. A “coisa” como tenho chamado essa entidade desde então, começou a mover-se em minha direção. Aterrorizado tentei gritar, mas meu grito era abafado de maneira sobrenatural, como se milhares de mãos estivessem apertando meu pescoço.

Fechei meus olhos e repetia a mim mesmo “você esta tendo um pesadelo” até que senti que outra vez era o mestre do meu corpo e este me obedecia com eficácia apesar de sentir um pouco de dormência. Abri os olhos outra e meu quarto estava vazio. Dormi com a luz acesa o resto da noite. Na manhã seguinte fui ao encontro de minha família que estavam na mesa tomando seu desjejum. Contei tudo o que aconteceu. Meus dois irmãos mais novos riram, meu pai nem escutou e minha mãe continuou dizendo que eu estava tendo pesadelos que pareciam reais. Saí para ir ao trabalho furioso.

Aquilo virou uma rotina, todas as noites aquela criatura aparecia me imobilizava chegava perto de mim e desaparecia. Minha confissão vai te parecer muito bizarra e até mesmo anticristã, e hoje sei que essas são exatamente as palavras para descrever meus atos naquela época. Eu criei uma espécie de vinculo com essa coisa, não nos falávamos, mas eu acabei tomando gosto pela sensação desconfortante que aquilo me causava. O estado emocional em que me deixava após a paralisia não posso descrever, não era bom, mas de alguma forma eu gostava e talvez essa minha fraqueza foi o que levou ao meu ato de perversidade final.

Eu me lembro bem, dia vinte e dois de março, eu me sentia cansado e depressivo. Os ataques sombrios estavam sugando minhas energias e de alguma forma eu perdia o controle do meu corpo. Nessa noite eu acordei exatamente às quatro e meia da manhã e ali estava o espectro outra vez. Notei que algo estava diferente, eu podia sentir seu cheiro e sua forma estava mais solida do que nunca. Mesmo não podendo imaginar com o que aquilo se parecia me horrorizei com aquela imagem demoníaca que se aproximava de mim. Outra vez tentei em vão me libertar das correntes invisíveis que me prendiam os movimentos, eu queria correr, sabia que algo de ruim estava para acontecer.

Foi então que o monstro deitou-se em cima de mim e começou a sussurrar algo em meus ouvidos. Ainda hoje não sei o que ele dizia, mas soava maligno e hipnotizante. Minha visão foi desaparecendo, sentia que meu espírito estava sendo sugado, até que eu perdi a consciência.

Escutei um grito masculino alto e forte, quando abri os olhos vi a bota de um policial se aproximar do meu rosto com violência. Fui jogado no chão e coberto por outros policiais que me seguravam enquanto outro me algemava. Olhei em volta, notei que estava na cozinha, os corpos dos meus pais e irmãos estavam no chão com os membros descepados do corpo e dilacerados. O sangue no meu corpo denunciava que eu era o autor daquele crime bárbaro, o sangue dos meus familiares em minha boca me acusava de um dos maiores crimes que alguém pode cometer contra outro ser humano, o canibalismo.

Desde então, fui atirado nessa cela nojenta e cheia de bichos. Convivendo com o mais baixo tipo de ser humano existente no mundo. Não me matei ainda por covardia, porém creio que não será mais necessário, pois tenho uma doença que avança a cada dia e meu fim está próximo.

Esse foi meu alerta para as pessoas que lerem essa carta. Estejam sempre vigilantes e não se deixem levar pela falta de cuidado. Hoje conheço outras histórias similares a minha e sei que essas entidades, demônio, diabo ou espírito maligno, seja qual for sua denominação correta, nos utiliza como veículos para matar sua sede insaciável de sangue.

domingo, agosto 12, 2012

A Aposta Maligna

Era uma vez um homem chamado James, James não tinha medo de nada, fazia qualquer tipo de aposta com as pessoas daquela pequena cidade onde morava, dormia em cemitérios à noite, passava a noite sozinho com defuntos, bebia qualquer tipo de veneno que oferecesse a ele tudo isso em troca de alguns trocados. E era assim que James levava sua vida, ganhando um pouquinho ali, mais um pouquinho aqui. Até que um dia apareceu naquela pequena cidade um homem estranho, vestia uma capa preta botas e um capuz, não dava nem para ver seu rosto, chegou logo perguntando para as pessoas onde morava o homem da cidade que não tinha medo de nada, pois queria fazer uma aposta com ele. James logo apareceu se mostrando confiante diante do estranho homem. O homem fez uma aposta com James, disse que se ele cumprisse 3 apostas com ele, levaria a quantidade de dinheiro que quisesse, James estranhou, mas aceitou a aposta, não era agora que ele iria recusar uma proposta, sempre foi tão corajoso, mas diante daquele homem estranho, James se sentiu um pouco apreensivo, um arrepio tomou conta de seu corpo, mas resolveu aceitar a aposta, pois cobraria muito dinheiro daquele homem, sabia que venceria as apostas e assim aceitou-as. O homem estranho lhe entregou um pequeno pedaço de papel, ali estava a primeira aposta que James teria de cumprir, o homem disse que assim que ele cumprisse a primeira aposta, ele voltaria para lhe entregar a segunda, James ficou desconfiado, mas aceitou. Naquele papel dizia "vá a meia-noite no cemitério, desenterre uma cruz de um túmulo e traga para mim, essa vai ser a minha prova". Quando James terminou de ler o papel deu risada, pois a prova era muito fácil, ele iria ganhar. James fez o combinado e quando estava voltando para casa, deu de cara na porta do cemitério com o homem estranho, James sentiu medo naquela hora, havia levado um susto. O homem disse a James que a primeira prova estava cumprida, e lhe entregou outro pedaço de papel, James abaixou a cabeça para ler o papel que estava escrito “pegue um gato preto e uma galinha preta, retirar o coração dos dois e enterre-os debaixo de uma figueira, pegue essa cruz que você trouxe do cemitério e marque o lugar onde você os enterrou" James terminou de ler o papel, seus olhos se levantaram procurando o homem que já havia sumido diante da escuridão do cemitério. James foi para casa e mal via a hora de chegar logo o outro dia à noite para cumprir a segunda parte da aposta. Chegou finalmente a hora de ir atrás do gato e da galinha, não foi tão difícil achar os bichos, o difícil foi achar o pé de figueira, mas enfim James conseguiu cumprir a segunda parte do acordo, quando estava voltando para casa novamente deu de cara com o estranho homem que disse "Parabéns James, agora só falta a terceira e última prova para você ter tudo que você sempre quis." O homem entregou outro pedaço de papel para James, estava escrito "vista-se com uma fantasia e passe a próxima noite de lua cheia debaixo dessa mesma figueira que você enterrou os corações e a Cruz". Após ter terminado de ler o papel, James riu para o homem e disse: "Isso vai ser muito fácil, vou ganhar essa aposta e você vai ter que me dar muito dinheiro". O homem então disse: "Não vai ser tão fácil como você imagina, mas para facilitar para você, eu trouxe comigo uma fantasia que vai lhe cair muito bem". O homem entregou uma caixa para James e mais uma vez disse: "Na próxima lua cheia vista-se com a fantasia que está dentro dessa caixa, e após a aposta cumprida, você terá tudo que sempre quis". O homem foi embora e James foi para casa, ansioso para que chegasse logo à noite de lua cheia. Passados alguns dias, finalmente chegou à lua cheia, James se apressou em vestir à fantasia que parecia ser feita da pele de algum bicho, tinha pelos, no lugar da cabeça tinha um capuz e no capuz tinha um par de chifres, na parte dos pés, tinha um casco como se fosse casco de um bicho também, enquanto Juca se vestia nem notou que a fantasia servia direitinho nele, parecia até que ele estava vestindo uma segunda pele, no lugar dos cascos, James também nem notou que seus pés cabiam certinhos. Mas enfim James logo se dirigiu para debaixo da figueira e passou a noite lá, quando estava prestes a amanhecer, o homem apareceu diante de James e disse: "Finalmente a aposta está cumprida James, como eu disse, agora você vai ter tudo o que quiser, assim como eu tenho, James levantou-se e tentou tirar a fantasia, mas não conseguia, aquilo era realmente a sua pele, seus pés eram os cascos na sua cabeça cresciam os chifres e ele cheirava a enxofre, James ficou assustado e perguntou ao homem o que estava acontecendo, quando o homem tirou o capuz, a capa e as botas que cobriam seu corpo, ele era igual àquela fantasia que James estava vestido. O homem então falou:” Parabéns James, agora você é como eu, eu era como você, não sentia medo de nada, aceitava qualquer aposta, até o dia que fizeram essa aposta comigo e desde aquele dia eu sou assim, eu tenho essa forma, mas a partir de hoje quem vai carregar esse corpo vai ser você até o dia que você achar outro trouxa sem medo de nada para fazer esta mesma aposta com ele”. O homem foi mudando de forma, ficou com a aparência de James e James ficou como era o homem, com aquele corpo peludo, chifres e cascos em vez de pés com um forte cheiro de enxofre,o homem sumiu e James deu um grito de horror, pois sentiu um medo profundo, como jamais havia sentido na sua vida...

quinta-feira, julho 26, 2012

O Porta-Joias

Prólogo

Phillip estava sentado na janela do quarto de seu apartamento no décimo terceiro andar de um condomínio de luxo. Estava nu, molhado e sujo, com as pernas pra fora da janela e com vontade de pular. As lembranças de sua vida passavam pela cabeça na fração de um segundo, o abandono da esposa, a doença e morte da filha, perda da moral e a falência financeira. Depois de tudo isso seus amigos e família o abandonaram. Onde estavam aqueles que juraram que o amavam e nos momentos de alegria estavam sempre presente? Não, ninguém estava ai para ajudá-lo, ninguém iria implorar para que ele mudasse de idéia ou tentar segura-lo, sua vida estava destruída e ele sentia impotente para mudar qualquer coisa.

Enganando O Diabo.

O homem senta em sua cadeira, acende um cigarro e olha a sua volta. O quarto estava imundo, as paredes que um dia foram brancas agora estavam de uma cor entre o bege e marrom e estavam também todas descascadas. O piso não podia ser visto, pois uma camada gosmenta de lama e sangue o cobria completamente. Os móveis eram poucos. Uma cama, onde se encontrava o corpo de uma jovem em um estado que faria o estomago de qualquer pessoa normal virar ao avesso. Um criado mudo de metal onde encontravam-se alguns instrumentos cirúrgicos e vidros marrons cujo o conteúdo não se pode dizer o que é. Um pequeno frigobar que ao abrir-se se mostrava cheio de órgãos humanos, possivelmente retirados da jovem morta na cama ou de alguma de suas outras vitimas. Um fogão velho que um dia foi azul, mas agora mostra somente a ferrugem adquirida com o tempo. Tinha uma panela preta e suja em cima que mais cedo serviu para cozinhar um daqueles órgãos e para mais tarde outro. E por último uma pequena mesa onde o único adorno era o cinzeiro dourado, velho e amassado. Em uma das extremidades da mesa ficava uma cadeira onde o psicopata estava sentando dando tragos longos em seu cigarro. De trás da mesa uma janela de vidro tão sujo que não se podia ver o que havia lá fora.



sábado, julho 21, 2012

O Acampamento Fantasma

A história se passa num acampamento. Numa noite de verão, os campistas e os monitores se reuniram em volta de uma grande fogueira. Eles assaram salsichas e “mashimallows” e cantaram as canções do acampamento. Um dos monitores tocava um violão e fez a turma cantar várias músicas. Quando todos cansaram de cantar, os monitores foram se revezando para contar histórias de fantasmas e lendas de acampamentos que foram passadas de um campista para outro há quase cem anos.Foi ficando tarde.O fogo estava fraco, e a lua cheia e brilhante flutuava bem no alto no céu. De repente, a escuridão que tomou conta da roda de campistas. Todos olharam para cima e viram que a lua tinha desaparecido atrás de uma camada grossa de nuvens negras. E uma massa agitada de névoa invadiu o acampamento, rolando como fumaça preta. Rolando e girando, a nevoa fria e úmida flutuou sobre a fogueira que se apagava, sobre os campistas e os monitores, as cabanas, o lago e as árvores. Uma nevoa sufocante, tão pesada e escura que impedia os campistas e de enxergarem seus colegas, o fogo, o chão e até a lua no céu. A névoa flutuou por um momento, girando agitada, suspensa acima do chão, úmida e silenciosa. E da mesma forma que chegou, ela foi embora, como fumaça soprada pelo vento. A luz da lua tornou a aparecer por entre as nuvens e a grama brilhava como se tivesse coberta de orvalho. O fogo havia se apagado e brasas vermelhas chiavam no chão. A nevoa se afastou, passou por cima das árvores e desapareceu. E os campistas ficaram sentados ao redor da fogueira apagada, com os olhos vazios e os braços caídos ao longo do corpo. Eles não se mexiam. Estavam totalmente imóveis...Sabe por quê? ESTAVAM MORTOS ! A névoa tinha deixado um acampamento fantasma atrás de si. Os campistas, os monitores e o diretor do acampamento...Todos eram fantasmas agora. Todos eram espíritos, fantasmas...Todos eles se levantaram e voltaram aos seus alojamentos. Eles sabiam que o acampamento fantasma agora era o seu lar... PARA SEMPRE .

E você...Teria coragem de acampar nesse lugar? 


















Bonss Pesadeloss.....

quarta-feira, julho 18, 2012

O Apartamento 401

Era uma noite de sexta-feira, tinha tudo pra ser uma noite inesquecivel, mas algo deu errado... À meia noite minha mãe acorda com um grito vindo da escada, ao chegar lá era o sindico gritando pedindo ajuda ao porteiro, ninguém sabia o que estava acontecendo, eram gritos assustadores, e ele gritava: - Alguém me tira daqui,eu não aguento mais! Quando o porteiro chegou lá ele estava desmaiado e entrou no apartamento, mal sabia ele que, o que iria ver lá era assustador, uma mulher toda de branco com um saco dizendo: - Saiam da minha casa, a casa é minhaaa! O porteiro saiu de lá, e nunca mas se soube dele, o sindico foi enternado no hospicio, e sempre falava: - Ela nao vai deixar ninguém em paz, por favor não deixe ninguem morar naquele apartamento. Depois descobriram que aquela mulher morreu lá há 6 anos pelo marido que queria o apartamento para vender pois tinha arrumado outra. Dizem que essa mulher sempre está lá com seu filho brincando, e ninguém conseguiu morar no apartamento, pois, sempre quem vai morar lá não aguenta os gritos á noite pedindo socorro e de um bebê que nao para de chorar. A mulher se chamava Julieta e morreu aos 38 anos. Quem quiser que acredite essa historia foi real.....